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Visitas de personalidades na Feira Hippie de Ipanema

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nelson Sargento na Feira Hippie de Ipanema

Nesse domingo, 11-12-2011, tivemos a visita de Nelson Sargento,compositor,cantor, pesquisador da MPB, Artista Plástico e escritor brasileiro, e dono de um bom humor eterno o tempo todo brincando com as pessoas.
Obrigado pela visita e por gentilmente ter concordado em ser fotografado ao lado de seu fã, o expositor Glauco Brasil.





" Por Julio Cesar de Barros
Nelson Sargento é do tempo da zagaia. Do tempo em que se amarrava cahorro com linguiça. Mas ele está na moda. Mais atual que nunca. Dono de uma memória invejável, ele relembra histórias esquecidas e sambas perdidos. Chegou a resgatar alguns de Cartola. Fonte permanente de consultas para a elaboração de reportagens, livros ou filmes, Sargento é a memória viva do samba carioca e do morro da Mangueira. Disponível a quantos o procuram, ele é o rei da simpatia. Otimista, feliz, nunca nega um sorriso a quem dele se aproxima (mesmo quando andava desfalcado do teclado, abria aquele sorriso, de escassos dentes, de quem está de bem com a vida). Nelson (Mattos) Sargento, nasceu na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, no dia 25 de julho de 1924, e ganhou o apelido quando serviu o  Exército, nos anos 40.  Aos 8 anos de idade já desfilava tocando tamborim na Escola de Samba Azul e Branco do morro do Salgueiro, onde morava. Quando sua mãe, viúva, juntou-se ao marinheiro mercante Alfredo Lourenço, o Alfredo Português, ele foi morar no aglomerado de Santo Antonio, no morro da Mangueira. Tinha 12 anos de idade. Cresceu vendo os ensaios do samba e ouvindo as composições de Cartola e Nelson Cavaquinho, que lhe ensinaram a tocar o violão. Logo virou parceiro do padrasto, que era letrista respeitado no morro e passou a escrever suas poesias para o rapaz musicar. Em 1947, quando Nelson estava com 23 anos, Alfredo passou a integrar a ala de compositores da Mangueira e o enteado foi junto. Da parceria com Alfredo saíram Vale do São Francisco, samba-enredo de 1948, Samba do operário (com participação de Cartola) e Freira mais querida (isso mesmo, uma homenagem a alguma freira, com a parceria de Nelson Cavaquinho). A dupla venceria o concurso de samba enredo da escola em 1949 (Apologia ao Mestre) e 1950 (Plano Salte – Saúde, Lavoura, Transporte e Educação), garantindo o título de bi-campeã para a verde e rosa no Carnaval. A escola foi vice-campeã em 1955 com Cântico à natureza (enredo: “As quatro estações do ano”), uma parceria da dupla com Jamelão, cujo refrão marcante dizia:    
Oh! Primavera adorada
Inspiradora de amores
Oh! Primavera idolatrada
Sublime estação das flores
    "

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